quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Catástrofes naturais em pauta

Mais uma vez as catástrofes causadas por chuvas torrenciais na Região Sul voltam a ser manchete de jornais e programas de TV. Novamente, cidades inteiras ficam alagadas, pessoas desaparecem em meio a enxurrada e mais destruição se espalha pelo Brasil e não precisa ir muito longe, pois na semana passada uma criança foi carregada pelas águas de um córrego que transbordou na Zona Leste de São Paulo. Porém, entra ano e sai ano e os hábitos dos cidadãos continuam os mesmos e as autoridades não discutem projetos que resolvam defini-tivamente alguns problemas, como o desmatamento e a ocupação de áreas impróprias e de risco.
É preciso criar uma política de desenvolvimento sustentável? Para evitar que mais áreas verdes sejam desmatadas e invadidas por imóveis. Mas também é necessário mudar o que já está estabelecido. O governo federal precisa criar um projeto de habitação que realmente seja viável, que funcione, priorizando famílias que vivem nos morros ou encostas de rios, para que possam ser reflorestados e voltem a ter seu círculo de vida normal.
Por outro lado, os cidadãos precisam mudar seus hábitos. A proposta para se ter uma idéia da quantidade de lixo inorgânico que é gerado numa casa é separar os alimentos das embalagens e juntá-las por uma semana. Para que não cheire mal e nem junte ratos ou baratas, não custa nada dar uma lavadinha nas embalagens quando forem esvaziadas. Com certeza, o susto com o volume e quantidade de lixo reciclável que uma família produz será enorme, pois no dia a dia não se percebe quanto de material inorgânico as pessoas jogam no lixo comum, muito menos se pensa nas conseqüências do hábito.
E quanto a poluição do ar, que causa o aquecimento global, alguém pensou no quanto contribui para isso? Como o transporte coletivo um caos, ninguém vai deixar o carro na garagem para pegar ônibus, trem ou metrô, então a quantidade de veículos com somente um ou dois passageiros em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro é enorme, assim como os malefícios causados pelo dióxido de carbono que sai dos escapamentos.
Como resultado do aquecimento global, ocorrem os desequilíbrios climáticos, que há alguns anos só eram notados no Brasil devido às secas e queimadas. Só que agora, são constantes as enchentes e os deslizamentos de terra nas encostas de morros e na beira de estradas, que tem vitimado cada vez mais pessoas. Será que uma ação coletiva e uma maior responsabilidade por parte dos governantes só surgirá quando não tiver mais solução? E não se trata só do Brasil, pois são os países ricos os maiores emissores de gases tóxicos, só que as conseqüências são sentidas pelas nações mais pobres

Nenhum comentário:

Postar um comentário